Governo do Amazonas amplia oferta de cirurgias de aneurisma cerebral

13-09-2012 09:06

O Governo do Amazonas, por intermédio da Secretaria Estadual de Saúde (Susam), está ampliando a oferta de cirurgias que tratam de aneurisma cerebral, realizadas no Hospital Universitário Francisca Mendes (HUFM). Com a mudança, o número de procedimentos sairá de um para três, semanalmente, sendo feitos sempre às quartas-feiras. A meta é atender todas as 60 pessoas, entre pacientes da capital e do interior do Estado, que aguardam pela cirurgia.

 

A mudança atende a uma determinação feita pelo governador do Amazonas, Omar Aziz. “Agora estou mais tranquila. A decisão do governador foi muito importante já que agilizou a cirurgia da minha mãe”, comemorou a técnica de enfermagem, Mislane Batista, filha de Cira Batista Pereira, 60 anos, uma das pacientes que passaram pelo centro cirúrgico do HUFM nesta quarta-feira, dia 12 de setembro.

 

De acordo com o diretor-geral do Hospital Francisca Mendes, médico Pedro Elias de Souza, o procedimento cirúrgico, chamado de endoneurovascular, é realizado na unidade desde 2009 e já beneficiou mais de duzentos pacientes. “Já atendemos pessoas que antes precisavam sair do Estado para fazer a cirurgia. O Hospital Francisca Mendes é o único do Norte do país a ter, em pleno funcionamento, um equipamento de Hemodinâmica, onde são feitos os exames e a cirurgia de aneurisma no cérebro. Hoje recebemos até pacientes de outras regiões do Brasil”, explicou Pedro Elias.

 

Ainda segundo o diretor-geral do hospital, triplicar a oferta desse tipo de cirurgia é resultado de um esforço conjunto entre as equipes do Hospital Universitário Francisca Mendes e do Hospital Pronto-Socorro João Lúcio, coordenados pela Susam. “A maioria das pessoas que aguardam a cirurgia fica internada no João Lúcio. Portanto, queremos minimizar o sofrimento dessas pessoas e de suas famílias, conforme nos orientou o governador Omar Aziz”, ressaltou o médico que dirige o HUFM.

 

Benefícios – O procedimento de endoneurovascular, ofertado na rede estadual de Saúde, é menos invasivo do que a cirurgia tradicional denominada de crâniotomia, em que há a abertura do crânio do paciente.

No tratamento endoneurovascular, o médico faz a introdução de um cateter pela artéria femoral, próxima à região da coxa, até o aneurisma cerebral, quando é realizada a correção do problema. Outro benefício está relacionado ao período pós-operatório. “Esse é um tratamento totalmente diferenciado. A recuperação acontece de forma muito mais rápida”, explicou Pedro Elias de Souza, diretor-geral do Hospital Universitário Francisca Mendes.

 

Cada cirurgia de aneurisma cerebral chega a custar aproximadamente R$ 45 mil, somando o procedimento, material e internação.




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