Inclusão Social ou às margens da sociedade

17-09-2012 09:53

A sociedade contemporânea tem criticado muito a juventude por suas atitudes ousadas e até comprometedoras. Os adultos de hoje sempre lembram que em suas épocas de jovens eram mais animadas, solidárias, que havia mais respeito. Com o advento das novas tecnologias, a comunicação ficou mais rápida, o mundo passou a conhecer quase simultaneamente os avanços culturais de cada sociedade. Com isso a juventude atual tem enfrentado uma enxurrada de novidades que, na maioria das vezes, não estão preparados para recebê-los. Com os relacionamentos modernos, em que a primeira e principal instituição social, a família deixou de ser prioridade, perdeu-se o norte da organização e orientação dos lares que hoje, em sua maioria, são dirigidos somente por um dos pais, diferente das gerações anteriores que tinha a presença do pai e da mãe na criação dos filhos. Esta mudança provocou a vulnerabilidade da juventude que por falta de orientação dos pais, que alegam não ter tempo para acompanhar a criação dos filhos, levando a sociedade moderna a cobrar destes jovens um comportamento que não tiveram acesso. É preciso que as instituições sociais, públicas e eclesiásticas estabeleçam políticas solidárias sem apontar culpados, que transformem nossos jovens em cidadãos mais humanos. Para tanto, é preciso que os adultos de hoje deixem de lado o preconceito social, econômico, racial e religioso, a fim de se estabelecer a harmonização entre as gerações na busca de um mundo melhor e compreensivo, sabendo que todos nós vivemos uma relação de interdependência, que precisamos uns dos outros. Acreditamos que só assim é possível reduzir a violência social que tanto tem destruído a sociedade atual. A presença de Deus no coração das pessoas e o repeito uns pelos outros deve ser o antídoto para o mundo melhor e mais solidário.